Após ser acusado de abuso sexual, o ex-administrador de Santa Maria é
absolvido pelo judiciário depois da recomendação do Ministério Público, parte
acusatória do caso.
Após uma cansativa ação judicial que
culminou em um desgaste emocional, tendo inclusive a sua honra contestada por
parte grande mídia e adversários políticos que sempre torcem pelo seu
insucesso, enfim no último dia 25 de novembro, o ex-administrador de Santa
Maria, Hugo Gutemberg foi absolvido da acusação de crime sexual imposta por
uma pessoa até então, ligada ao seu convívio familiar e que sempre foi
auxiliada por sua família.
A situação chegou a tal ponto que Gutemberg
foi inclusive agredido pelo padrasto da suposta vítima, talvez por
desconhecimento do fato em si ou até mesmo para tentar demonstrar veracidade
na denúncia e até mesmo, desvincular-se de especulações futuras. Mas, de nada
valeu todo o teatro, pois neste caso a justiça não tardou e mostrou para
aqueles que se submetem a difamar o próximo, que a mentira tem pernas curtas
e a verdade sempre vem à tona.
Apesar de uma pequena parte do “quanto
pior, melhor está”, que de alguma forma não acreditava na denúncia, porém
torcia pela condenação de Hugo, amigos próximos e outros tantos conhecidos
tinham certeza da sua inocência e fazia torcida pela absolvição e, ao sair a
decisão que foi informada para poucos pelo próprio Hugo, a comemoração foi
geral. Em poucos minutos, os amigos já haviam espalhado a notícias pelos
quatros cantos da cidade. “É o mínimo que nós podemos fazer pelo nosso grande
amigo Hugo, pois na sua simplicidade, se guardou também da divulgação do
resultado daquilo que mudou a sua vida”, enfatizou o jornalista Vital
Furtado.
De acordo com a denúncia feita pela tia de
uma menor, que na época tinha apenas 13 anos de idade e que frequentava a
residência de Gutemberg, pois possuíram um vínculo de amizade e confiança,
que foi quebrado após a falsa denúncia, essa afirmou que foi aliciada pela
esposa de Gutemberg. “Fui pra casa da Aninha e ela teve intenções de eu ficar
com o marido dela para ele me bancar, mas eu não aceitei”. Posteriormente
disse para a sua tia que “acordou com alguém passando a mão em seu
corpo”.
O delegado que recebeu a denúncia disse há
época que era “preciso ter cautela porque as apurações ainda estavam em fase
inicial”, acreditando, talvez, que não poderia proferir parecer antecipado
somente com a denúncia em si, devido a fragilidade da denúncia.
A esposa de Hugo também foi acusada o que
levantou desconfiança durante o processo de investigação, pois de acordo com
os relatos, Ana Barbosa seria conivente e participava dos atos, o que pareceu
bastante estranho devido na época, essa estar gestante, bem como, não ter
qualquer menção de que fatos anteriores pudessem ter acontecido algo
ilícito.
Na época a defesa de Gutemberg assegurou
que a denúncia foi baseada em “alegações frágeis, infundadas e que feriam a
honra de um cidadão”.
Ainda, o advogado do ex-administrador,
disse que a menina teria sido convidada por Ana Barbosa por considerá-la “uma
sobrinha”. Na versão dele, a investigada estava ajudando a mãe, a pedido da
própria, pois estava apresentando um comportamento estranho. “A mãe recorreu
a Ana para que tentasse fazer a garota desabafar”, tese afirmada pela
defesa.
Outro fato marcante durante o processo foi
a alegação da defesa em ralação aos laudos periciais feitos a partir de
exames e entrevistas realizados com a suposta vítima. “Os laudos solicitados
deram negativo. Se o policial tivesse o mínimo de suspeita, naquele momento
teria dado voz de prisão ao Hugo”.
Após extenso processo de investigação que
durou aproximadamente oito meses, o Ministério Público, órgão responsável
pelo oferecimento da denúncia, reconheceu improcedência das acusações,
descartando o crime de estupro e a consequente inocência de Hugo e assim,
solicitou a imediata absolvição de Gutemberg, que enfim pode “silenciar”
muitos opositores que torciam pela sua condenação, devido a divergências
políticas. “Eu tinha certeza do resultado desse processo, pois quem tem Deus
no coração não se curva diante dos obstáculos. A minha maior satisfação é
poder olhar para todos aqueles me acusaram, que são poucos e perdoá-los pela
inocência dos seus atos, pois acredito que foram manipulados por, Deus sabem
quem e por quais motivos procederam daquela forma”, disse.
Em relação a família que o acusou, Hugo
afirma que não possui qualquer tipo de rancor, uma vez acreditar que os
motivos que os levaram as falsas acusações contra si e sua esposa vão além do
crime propriamente dito. “Falar o que em relação a essas pessoas. O que posso
dizer é que são pessoas ingênuas que foram induzidas em busca de alguma
vantagem que não posso afirmar quais são, mas, não imaginaram que a justiça
tarda mais não falha e a verdade sempre vem à tona. O que estou fazendo e vou
continuar a fazer é rezar por eles. Vou pedir que Deus os perdoe pelo que
tentaram fazer e que isso sirva de exemplo, pois tentaram destruir uma
família a serviço de um grupo político sujo e conhecido na cidade e não
conseguiram. E por fim, quanto àqueles que usaram essa família, vou pedir que
justiça possa agir sobre eles e que respondam pelos seus atos ",
enfatizou.
A sentença de absolvição de Gutemberg foi
publicada no dia 18 de novembro e transitada em julgado (quando não cabe mais
recurso) em 23/11, pelo Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal de Santa Maria,
Dr. Max Abrahão Alves de Souza.
Com a alma lavada e a cabeça erguida, Hugo
segue a sua vida em busca dos seus objetivos, sempre ao lado da sua amada
esposa Ana Barbosa e com um motivo a mais, a chegada da sua filha nascida, no
último dia 27/11, Anny Valeria.
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