quarta-feira, 22 de maio de 2019

Massacre em Paracatu: atirador está internado em estado grave na UTI


Rudson Guimarães dá facada no pescoço da ex-namorada e invade uma igreja evangélica, onde atira em mais três pessoas. PM evita massacre, atirando na clavícula do suspeito, que está na UTI

Atirador matou a ex-namorada a facadas, em seguida invadiu Igreja e atirou em três pessoas(foto: Reprodução)

Rudson Aragão Guimarães, 39 anos, autor do massacre em Paracatu, município mineiro a 235 quilômetros de Brasília, continua internado em estado grave na UTI do Hospital Municipal da cidade. Na noite de terça-feira (22/5), ele assassinou quatro pessoas, entre as vítimas, está a ex-namorada dele Heloísa Vieira de Andrade, 59. Logo depois de dar uma facada no pescoço da mulher, ele foi até a Igreja Batista Shalon, que frequentava, e atirou em outras três pessoas — Rosangêla Albernaz, 50; Marilene  Neves, 52; e um homem ainda sem identificação oficial. Todas morreram. 

A ocorrência começou por volta das 19h, quando Rudson apareceu na casa da mãe,  que fica próxima ao templo. No imóvel, estava a mulher, a irmã dele e a ex-namorada. O atirador, então, deu uma facada no pescoço da ex. Ela chegou a ser socorrida com parada cardiorrespiratória pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu após dar entrada no Hospital Municipal de Paracatu.


De lá, o homem seguiu para a igreja evangélica. No templo, ele disse que queria falar com o pastor, mas segundos depois atirou. Os primeiros disparos atingiram um casal de idosos: um homem e uma mulher, mas não se sabe a relação das vítimas. Uma equipe da Polícia Militar passava pelo local e suspeitou da movimentação no endereço. Ao perceber a chegada da PM, Rudson fez uma mulher de refém.


Quando os militares se aproximaram, o homem também atirou. A terceira mulher morreu na hora. O crime provocou pânico e correria no templo. Na tentativa de sair da igreja, o pastor fraturou o pé.

Segundo o porta-voz da PM, major Flávio Santiago, os policiais que faziam patrulha próximo ao local conseguiram evitar um massacre.

“Temos a informação de que ainda havia 20 pessoas no local e ele (suspeito) estava com mais seis munições intactas. Se a PM não tivesse chegado a tempo, a situação seria muito pior”, disse o major.

Para conter o atirador, os policiais revidaram e fizeram um disparo de fuzil. O tiro atingiu a clavícula do homem. Ele foi socorrido  e, até o fechamento desta edição, estava entubado.

Fonte: Correio Braziliense