Segundo
investigação, os envolvidos fazem parte de uma associação criminosa que ocupa
uma área em São Sebastião. Polícia Civil diz que eles agiam como milícias
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Investigação da Polícia Civil aponta que grupo atuava de forma semelhante à milícia(foto: Polícia Civil/Divulgação) |
Um grupo acusado de grilagem de terra foi alvo
de uma operação da Polícia Civil. Sete pessoas acabaram presas, suspeitas de
agirem na área conhecida como Assentamento Grito da Terra Aguilhada, na região
do Pinheiral, em São Sebastião. Segundo investigação da Delegacia Especial de
Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), os envolvidos atuavam
de maneira semelhante à de milícias.
Os criminosos estão sendo presos desde a tarde
de sexta-feira (17/5), na segunda fase da operação denominada Grito da Terra.
Policiais da Dema localizaram os últimos envolvidos na manhã desta
segunda-feira (20/5). Uma pessoa está foragida.
De acordo com a investigação, o bando utilizava
armas e fazia construção de barricadas nas entradas do acampamento para que
permanecessem apenas as pessoas que aceitavam pagar uma espécie de mensalidade
pelos lotes.
Líder
da invasão preso
Na primeira fase da ação, em 24 de abril, o
líder da associação criminosa tinha sido levado para a cadeia. O homem é
considerado um dos maiores invasores de terra pública do Distrito Federal. Na
ocasião, outros quatro integrantes também tinham sido localizados.
Depois dessas primeiras prisões, vítimas do
grupo contaram que outros integrantes passaram a assumir a liderança do
assentamento. Todos os acusados são considerados pessoas de alta periculosidade
e respondem a processos criminais na condição de réus por crimes de
parcelamento irregular do solo, dano ambiental, extorsão continuada, coação no
curso do processo, corrupção de menores e associação criminosa armada.
No Distrito Federal, o grupo ainda está sendo
investigado por envolvimento em vários delitos de roubo. Além disso, são também
suspeitos da prática de crimes nos Estados de Goiás e Minas Gerais, onde estão
envolvidos em um homicídio.
Fonte: Correio Braziliense