MPF diz que ex-coordenador da Subsecretaria do Sistema Penitenciário e
ex-diretor da Papuda teriam autorizado, ilegalmente, a saída do ex-senador
entre os dias 12 e 14 de dezembro de 2014
O ex-senador Luiz Estevão e dois agentes do sistema
carcerário de Brasília são alvo de uma ação civil, movida pelo Ministério
Público Federal, no Distrito Federal. Segundo o MPF, o ex-coordenador da
Subsecretaria do Sistema Penitenciário, Cláudio de Moura Magalhães, e o
ex-diretor do centro de detenção provisória da Papuda, Murilo da Cunha, teriam
autorizado, ilegalmente, a saída de Luís Estevão entre os dias 12 e 14 de
dezembro do ano passado...
Na época, o
ex-parlamentar cumpria pena por falsificação de documento. De acordo com o MPF,
Luís Estevão também deve responder à ação, porque sabia que não poderia sair do
presídio sem autorização judicial e, por isso, teria se beneficiado da
irregularidade.
No inquérito constam
fotos postadas numa rede
social pela filha do ex-senador. Nas imagens, ele
aparece em casa, durante o fim de semana em que teria saído irregularmente.
Ainda de acordo com o
MPF, Murilo da Cunha foi convocado para prestar esclarecimentos sobre o caso,
mas não teria respondido. O Ministério Público pede que os envolvidos respondam
por improbidade administrativa. Se forem condenados, podem perder a função
pública, ter os direitos políticos suspensos em até cinco anos e não poderão
assinar contratos com o poder público.
Até o fechamento da
matéria, a reportagem não conseguiu contato com os agentes nem com os advogados.
Por telefone, o ex-senador Luiz Estevão disse que não vai comentar o caso,
alegando estar cumprindo pena em regime aberto.
Fonte: Congresso Em Foco/Agencia Brasil.
Foto: Divulgação/Cláudio Bispo-Brasiliense FC - 06/04/2015