Segundo a Polícia Civil, a
liberdade ocorreu pelo vencimento do pedido de prisão temporária dos dois
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Os ex-administradores de Taguatinga e Águas Claras, Carlos Jales e Carlos
Sidney de Oliveira, respectivamente, foram soltos da prisão temporária neste
fim de semana. Ass investigações da Operação Átrio, aponta os dois
administradores como suspeitos de um suposto esquema nas
administrações regionais para burlar o processo de emissão de alvarás para
construção de empreendimentos comerciais e residenciais.
De acordo com a Polícia Civil, a prisão de Carlos Sidney, que havia sido prorrogada, venceu no último sábado (16/11), já a de Carlos Jales no domingo (17/11).
De acordo com a Polícia Civil, a prisão de Carlos Sidney, que havia sido prorrogada, venceu no último sábado (16/11), já a de Carlos Jales no domingo (17/11).
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Carlos Jales, suspeito de receber propina para a
concessão de alvarás em Taguatinga
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Carlos Jales, cumpria prisão no Departamento de
Polícia Especializada (DPE) desde 12/11, após receber alta de um
hospital particular
de Taguatinga . Já o ex-administrador de Águas Claras, cumpria prisão
domiciliar, em companhia da família.
Entenda o caso
Entenda o caso
As investigações da Polícia
Civil e do Ministério Público do Distrito Federal sobre o caso de propina por
alvarás começaram em 2011. De acordo com as suspeitas, empresários de Águas
Claras e Taguatinga, principalmente do ramo imobiliário, pagariam às
administrações para agilizarem o documento.
Vários
documentos deveriam ser apresentados para a obtenção do documento, como
relatórios de impacto de trânsito e o ambiental. Mas, com a propina vinda dos empresários,
esses papéis seriam dispensados pela administração. Assim, o
esquema faria com
que o tempo esperado para ter o alvará diminuísse de até um ano para menos de
15 dias.A investigação agora procura saber se os administradores regionais extorquiam os empresários ou se recebiam o suborno para a liberação mais rápida do alvará. Dois mandados de prisão foram expedidos contra os administradores de Águas Claras e de Taguatinga. O primeiro, Carlos Sidney de Oliveira, acabou preso na manhã de quinta. O segundo, Carlos Alberto Jales, seguiu foragido até sexta-feira, quando informou que estava internado em um hospital.
Fonte: Correio Braziliense