A
segunda fase da Operação Conto do Vigário foi deflagrada nesta quarta-feira
(22/1). Ao todo, são cumpridos 15 mandados de busca e apreensão de funcionários
públicos e empresários
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A Polícia Civil cumpre 15 mandados de busca e apreensão(foto: Ed Alves/CB/D.A Press) |
A Operação Conto do Vigário, deflarada na
manhã desta quarta-feira (22/1), cumpre 15 mandados de busca e apreensão em
residência e empresas vinculadas aos investigados. A ação investiga a suspeita
de desvio e repasses de recursos da Secretaria de Políticas para
Crianças, Adolescentes e Juventude do DF transferidos por meio de seis
convênios com os institutos Terra Utópica e Ibesp (Instituto Brasília para o
Bem-Estar do Servidor Público), entre 2015 e 2018.
Entre os alvos estão funcionáros que ocupavam
cargos na Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude (Secriança)
e na Câmara Legislativa, além de empresários, nas gestões de Agnelo Queiroz
(PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB). Eles serão indiciados pelos crimes de
associação ou organização criminosa, peculato, falsificação de documentos, como
notas fiscais, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e fraude
processual.
Até agora, as investigações indicam um rombo
de R$ 5,9 milhôes nos recursos públicos. As parcerias públicas
firmadas entre as empresas tiveram verbas originárias de emendas parlamentares.
A segunda fase da operação visa confirmar o valor do prejuízo e, ainda,
analisar a existência de outras parcerias públicas.
A operação foi deflagrada no fim de dezembro de 2018 e é conduzida pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) com apoio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
A operação foi deflagrada no fim de dezembro de 2018 e é conduzida pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) com apoio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Fonte: Correio Braziliense