O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar
Mendes esteve nesta quarta-feira (11) com o presidente da Câmara, Eduardo
Cunha, e defendeu a retomada do andamento dos projetos do chamado Pacto
Republicano.
O pacto é um conjunto de ações para tornar a
Justiça brasileira mais ágil e acessível. São propostas que tratam de temas
como abuso de autoridade, mandado de injunção e responsabilidade civil do
Estado.
Mendes disse que “houve uma boa receptividade por
parte de Cunha, mas, evidentemente, as propostas têm que ser discutidas com o
colégio de líderes partidários”.
Questionado sobre a lista de políticos investigados
pelo Supremo na Operação Lava Jato, Gilmar Mendes disse que não tocou nesse
assunto com
o presidente da Câmara. “Conversamos no processo”, disse o
ministro, referindo-se aos autos de um eventual processo no STF.
Mendes
comentou ainda a ida do ministro Dias Tóffoli para a 2ª turma do STF, que cuida
do caso da Lava Jato. “Houve consenso sobre a ida do ministro, e foi bom para
aliviar toda a tensão”, disse o ministro do STF. A 2ª turma, que conta com
cinco ministros, estava incompleta com a saída de Joaquim Barbosa, que se
aposentou do STF, e cujo substituto até agora não foi indicado pela presidente
Dilma Rousseff.
Reportagem - Idhelene Macedo
Edição - Newton Araújo
Edição - Newton Araújo
Fonte: Agência Câmara Notícias