A Corregedoria da Polícia Militar do
Distrito Federal abriu um processo investigativo para apurar a conduta de
supostos policiais fotografados fazendo sexo dentro e no capô de uma suposta
viatura da corporação. As imagens passaram a circular nem redes sociais fechadas
e em aplicativos desde a semana passada. O R7 recebeu as imagens pelo Whatsapp
da Record Brasília.
De acordo com a corregedoria, o
primeiro passo da apuração é identificar se os homens que aparecem nas imagens
são policiais ou não. Em seguida, a Corregedoria-geral vai periciar as
fotografias para averiguar se são fruto de montagem ou
se passaram por edição.
Em três fotos, homens com fardas da PM
aparecem transando com uma mulher em uma viatura (o carro que aparece nas
imagens tem as cores das viaturas da PMDF). Em uma das fotos mulher está
deitada no banco traseiro da viatura e o policial do lado de fora. Nas outras
duas fotos, o policial faz sexo em cima do capô do carro oficial. Em todas as
imagens, um grupo de homens uniformizados e com as calças abaixadas formam uma
‘fila’ enquanto observam o ato sexual.
Pelos arquivos, não é possível
verificar quando as fotos foram feitas nem o local. Quem fez as imagens se
preocupou em omitir o rosto dos personagens. De acordo com o coronel Luis
Eduardo Goulart, chefe da comunicação social da PMDF, o caso chegou ao
conhecimento da Corregedoria da corporação, que abriu processo investigativo.
Segundo ele, as imagens foram encaminhadas a Divisão de Assuntos Internos para
atestar a veracidade.
— Primeiro tem que se fazer uma
avaliação da postagem porque o ambiente virtual não é um ambiente idôneo. Então
é preciso saber se as fotos são idôneas, se não é uma montagem, se realmente é
uma viatura, se são realmente policiais. E depois identificar o lapso temporal
para saber onde e quando as fotos foram postadas, e em razão de quê.
O coronel afirmou ainda que pelas
imagens é possível identificar o uso de uniformes antigos. As fardas utilizadas
atualmente pela corporação foram adotadas há dois anos, o que seria um indício
de que as imagens são antigas. Goulart disse também que a suposta viatura
aparenta ser um veículo Ford Fiesta, em desuso pela PMDF há alguns anos.
O chefe da comunicação não soube
precisar o prazo para conclusão da investigação que deve durar no mínimo 30
dias. Goulart garantiu que só pode haver punição após a verificação da
veracidade e circunstância do fato que é atípico na corporação.
Fonte: Estação Noticias