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A realização de uma obra em especial, tem chamado atenção de quem
passa pelo local. Trata-se de um trabalho emergencial executado pela Companhia
Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Segundo operários que trabalham no
local, o GDF ordenou que se fizesse uma espécie de “gato”, a fim de isolar uma
rede que passa por dentro do Autódromo Nelson Piquet, na região do estádio.
A rede provisória terá cerca de 800 metros de
encanamento e ligará um reservatório da Caesb ao estádio Mané Garrincha.
Esta é apenas mais uma polêmica envolvendo a construção do estádio
que sediará jogos da Copa do Mundo em Brasília. Para a deputada
oposicionista
Eliana Pedrosa (PPS), que acompanha todos os gastos com o estádio desde o
início da obra, a falta de gestão e compromisso do governo fizeram da arena a
mais cara do Brasil e a que mais dá problemas. “Os gastos exorbitantes não
garantiram a qualidade da obra. Goteiras foram percebidas em sua cobertura sete
meses após sua inauguração. O péssimo acabamento não justifica a quantia gasta,
e agora a falta de água é um temor para a Copa. O cidadão precisa saber disso”,
afirmou.
Além da obra para fornecimento emergencial de água, Eliana Pedrosa
ainda percebeu mudanças nos arredores da arena. A poucos dias da Copa do Mundo,
máquinas não param de trabalhar
para tentar camuflar uma realidade: o
estádio foi entregue sem estar com as obras de infraestrutura 100% concluídas.
“Não me espantaria se no dia do primeiro jogo em Brasília ainda tiver operário
pintando cerca ou máquinas estacionadas nas proximidades. Está tudo atrasado e
muita coisa não ficará pronta”, disse a parlamentar.

Por Jean Marcio Soares
Fonte: Guardian Noticias