Maleta suspeita foi detonada por agentes do
esquadrão antibombas.
Uma maleta de metal
abandonada por volta das 14h40 na via de acesso à área de desembarque do
Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek teve de ser explodida ontem, às
20h50, pelo esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da
Polícia Militar do Distrito Federal. ...
Seguranças do terminal
encontraram a maleta próximo ao estacionamento do local e isolaram a área para
a circulação de carros e pedestres. Duas pistas foram fechadas e complicaram o
trânsito na chegada ao terminal, mas o embarque e desembarque de passageiros e
os pousos e decolagens das aeronaves não foram comprometidos, de acordo com
o
Consórcio Inframérica, que administra o aeroporto. A área foi liberada para a
circulação de carros logo após a explosão.
O trabalho de investigação
policial começou às 16h, com a chegada do Bope. Um robô com câmera foi
utilizado para a primeira aproximação à maleta, com transmissão em tempo real
de imagens para os investigadores. Em seguida, um militar foi até o local com
um aparelho de raio-x, que apontou a existência de fios e de uma massa escura
não identificada no interior do objeto. “A presença de fios e dessa grande
massa escura, que poderia ser um material explosivo ou o componente de um
suposto circuito, nos levou a detonar a mala, pois indicava o risco de bomba”,
justificou o capitão Ricardo Napoleão, do Bope, que conduziu a operação.
Segundo a PMDF, imagens
das câmeras de segurança do terminal registraram a presença de três homens,
trajando jeans e camisas brancas, que teriam deixado a maleta no chão após
entrarem em uma minivan branca, mas a confirmação da placa não foi possível
devido às obras no local, que prejudicaram a visualização da cena. Ainda de
acordo com a polícia, a maleta era própria para o transporte de sêmen bovino. Uma
perícia, que será conduzida pelo Bope, vai determinar se o conteúdo da maleta
era, de fato, explosivo. Em caso positivo, a Polícia Civil passará a apurar o
crime. Não há data para conclusão dos trabalhos periciais.
Fonte: Jornal Correio Braziliense - 02/11/2013