quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Caso Raad Massouh: O efeito Pastor na CLDF

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O andamento do processo de cassação do deputado distrital Raad Massouh (PPL) ganhou nesses últimos dias uma celeridade jamais vista na CLDF. Após a divulgação da suposta tentativa de extorsão envolvendo um pastor, o processo não para quieto na mão de ninguém na Casa. Nem o deputado governista Cláudio Abrantes (PT), sorteado para relatar o processo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fez o uso integral do prazo regimental para apresentar seu parecer. Concluiu o trabalho e passou a bola para frente. Agora é com o presidente Wasny de Roure (PT). Seguindo a lógica dos fatos, não deve demorar muito para que o Plenário da Casa faça o definitivo julgamento do deputado Raad, ou seja, cassa ou não cassa o seu mandato.

O suposto caso de extorsão e compra de votos no âmbito da Comissão de Ética da CLDF, que envolveu um pastor evangélico, por mais escabroso que seja ao menos já serviu para corroborar o que diz o conhecido ditado popular de que “Deus escreve certo por linhas tortas”. Nesse contexto, cabe a interpretação de que, a possibilidade de
acontecer uma nova abordagem, desta feita, aos novos responsáveis pelo prosseguimento do rito processual do caso Raad Massouh, produziu o efeito de apertar o passo das deliberações e consequentemente de aproximar o tão esperado desfecho que a sociedade brasiliense espera e aguarda.

Cláudio Abrantes, que entregou na tarde desta quinta-feira, 29, o parecer sobre o processo a respeito da suposta quebra de decoro de que é acusado o distrital Raad Massouh (PPL), já antecipou em declarações à imprensa que o seu voto será pela admissibilidade do processo. Caso esse parecer seja aprovado na comissão, a matéria será enviada para ser apreciada e votada pelo Plenário da Câmara Legislativa, podendo culminar com a cassação do mandato do parlamentar.

Por João Zisman


Fonte: Guardian Noticias