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O
andamento do processo de cassação do deputado distrital Raad Massouh (PPL)
ganhou nesses últimos dias uma celeridade jamais vista na CLDF. Após a
divulgação da suposta tentativa de extorsão envolvendo um pastor, o processo
não para quieto na mão de ninguém na Casa. Nem o deputado governista Cláudio
Abrantes (PT), sorteado para relatar o processo na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) fez o uso integral do prazo regimental para apresentar seu
parecer. Concluiu o trabalho e passou a bola para frente. Agora é com o
presidente Wasny de Roure (PT). Seguindo a lógica dos fatos, não deve demorar
muito para que o Plenário da Casa faça o definitivo julgamento do deputado
Raad, ou seja, cassa ou não cassa o seu mandato.
O suposto caso de extorsão e compra de votos no âmbito da Comissão
de Ética da CLDF, que envolveu um pastor evangélico, por mais escabroso que
seja ao menos já serviu para corroborar o que diz o conhecido ditado popular de
que “Deus escreve certo por linhas tortas”. Nesse contexto, cabe a
interpretação de que, a possibilidade de
acontecer uma nova abordagem, desta
feita, aos novos responsáveis pelo prosseguimento do rito processual do caso
Raad Massouh, produziu o efeito de apertar o passo das deliberações e
consequentemente de aproximar o tão esperado desfecho que a sociedade
brasiliense espera e aguarda.
Cláudio Abrantes, que entregou na tarde desta quinta-feira, 29, o
parecer sobre o processo a respeito da suposta quebra de decoro de que é
acusado o distrital Raad Massouh (PPL), já antecipou em declarações à imprensa
que o seu voto será pela admissibilidade do processo. Caso esse parecer seja
aprovado na comissão, a matéria será enviada para ser apreciada e votada pelo
Plenário da Câmara Legislativa, podendo culminar com a cassação do mandato do
parlamentar.
Por João Zisman
Fonte: Guardian Noticias