quarta-feira, 13 de março de 2013

Ministério Público apresenta denúncia contra o deputado distrital Raad Massouh


Ele é acusado de desviar dinheiro de eventos culturais

A denúncia foi feita pela Procuraria Geral da Justiça nesta terça-feira (12). O deputado Raad Massouh (PPL) foi denunciado por lavagem de dinheiro, desvio de dinheiro público e por não ter respeitado a lei de licitações.

Ele era um dos investigados na Operação Mangona, do Ministério Público, que investigava o suposto desvio de recursos de emendas parlamentares para shows e ventos. Assista ao vídeo:








Segundo a procuradoria, uma emenda do parlamentar, em 2010, foi desviada para realização de um show em Sobradinho, região administrativa do Distrito
Federal. Ainda, de acordo com os investigadores, o valor do show foi bem abaixo do cobrado no contrato, que não passou por licitação. Além dele, sócios da empresa que teriam sido beneficiadas também foram denunciados.

 denúncia segue agora para a desembargadora Sandra Santes, que deve notificar o deputado para que ele apresente uma defesa prévia. Mas apenas o Conselho Especial do Tribunal de Justiça, formado por 17 desembargadores, é que vai decidir se acata ou não a denúncia da procuradoria.

Operação Mangona

Em novembro de 2012, o MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) com apoio da Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em 14 endereços do DF e Entorno. O objetivo da Operação Mangona, que começou durante a madrugada, é reunir provas de supostos desvios de recursos de emendas parlamentares para eventos culturais e esportivos.

A polícia esteve na Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, na casa do secretário Raad Massouh, em Sobradinho, região administrativa do DF, e no hotel fazenda RM, que pertence ao político.

O material apreendido servirá de provas na investigação que tramita no Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

Segundo o diretor da Polícia Civil, Jorge Xavier, a operação tem vários alvos e foi necessário reunir policiais da Deco (Delegacia de Repressão Contra o Crime Organizado), Decap (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública) e DOE (Divisão de Opeações Especiais).


Fonte: R7, com informações da TV Record Brasília - 13/03/2013