Sessão conjunta analisará a previsão
de gastos do governo federal, que está pendente desde o fim de 2012. Aprovação
da peça será teste para os novos presidentes da Câmara e do Senado
Homenageados com salvas de tiros de
canhão e tropas perfiladas na solenidade de reabertura dos trabalhos do
Congresso, os novos presidentes da Câmara e do Senado se preparam para o
primeiro teste de fogo de sua relação com o Palácio do Planalto, hoje, com a
tentativa do governo de destravar a votação do Orçamento Geral da União deste
ano.
A sessão conjunta do Congresso para apreciar o Orçamento foi anunciada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e está marcada para as 17h. Até lá, o governo terá de criar ambiente para derrubar a obstrução prometida pela
bancada da oposição, que defende a votação
do Orçamento somente depois de apreciados os cerca de 3 mil vetos presidenciais
que aguardam o posicionamento da Casa. “Alguém vai deixar de apreciar os vetos
dos royalties, que são de interesse de todos os estados, para votar o
Orçamento? Quero saber se a pressão do governo será maior que a vontade dos
estados”, desafiou o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO).A sessão conjunta do Congresso para apreciar o Orçamento foi anunciada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e está marcada para as 17h. Até lá, o governo terá de criar ambiente para derrubar a obstrução prometida pela
Para tanto, o Planalto terá que apaziguar a própria base de sustentação, que aproveita o atraso na votação do Orçamento para cobrar a liberação de emendas parlamentares ainda relativas a 2012. “Se não teve empenho das emendas por algum problema do governo ou dos ministérios, podemos reabrir essa discussão para buscar honrar os acordos”, disse ontem a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
Fonte: Correio Braziliense