Em reportagem veiculada na
rádio CBN, na data de 14 de janeiro de 2013, foi veiculada a grave denúncia de
que a Secretaria de Educação está negligenciando a alfabetização de crianças
com necessidades especiais. ...
A excelente reportagem de Denise Ribeiro, de aproximadamente 03 minutos, revela um problema que terá repercussão em todo o ano de 2013 e por toda a vida das crianças. Crianças com necessidades especiais estão sendo matriculadas em salas com mais de 30 alunos, número elevado em sala de aula, mesmo para crianças que não precisam de cuidados e de atenção especial. O ideal seriam 15 crianças, no máximo, 20 estudantes. Ainda, aponta a reportagem, existe um déficit de mais de 300 monitores, problema grave que a SES/DF afirma que começará a resolver apenas em agosto de 2013, ou seja, quase no final do ano letivo.
Dival Porto, que além de ser professor é pai de uma
criança com Síndrome de
Down, revela a preocupação com a situação das crianças e dos professores, que
não terão condição de se desincumbir de seu mister, ensinar as crianças a ler e
escrever.A excelente reportagem de Denise Ribeiro, de aproximadamente 03 minutos, revela um problema que terá repercussão em todo o ano de 2013 e por toda a vida das crianças. Crianças com necessidades especiais estão sendo matriculadas em salas com mais de 30 alunos, número elevado em sala de aula, mesmo para crianças que não precisam de cuidados e de atenção especial. O ideal seriam 15 crianças, no máximo, 20 estudantes. Ainda, aponta a reportagem, existe um déficit de mais de 300 monitores, problema grave que a SES/DF afirma que começará a resolver apenas em agosto de 2013, ou seja, quase no final do ano letivo.
Dival Porto, que além de ser professor é pai de uma
Roseli Cardoso, mãe de Miguel, também com Síndrome de Down, destaca que a Secretaria de Educação não demonstra preocupação com a inclusão das crianças com necessidades especiais e revela que, no fundo, a rede de ensino público prefere que os pais retirem as crianças da escola para “não dar trabalho para eles”.
As duas crianças estudam na Escola Classe 308 e a própria Diretora confessa a falta de estrutura adequada. Diz mais, que a situação de 2013 é muito pior do que a de 2012. O retrocesso é evidente.
Depois da reportagem – que cumpre o seu papel social fiscalizador – a Secretaria de Educação diz que vai TENTAR reduzir o número de alunos em sala, caso se constate a presença de aluno especial.
Mais uma vez, o Distrito Federal está na contramão da política inclusiva ditada pelo Governo Federal e desrespeita direitos básicos da criança e do adolescente com necessidades especiais. Já agiu assim, em 2012, quando, de uma hora para outra, acabou com o atendimento às crianças e adolescentes com Síndrome de Down no Posto de Saúde da 905 norte.
Hoje, as crianças com necessidades especiais, em especial as que têm Síndrome de Down, não possuem direito à educação e saúde de qualidade e que promova a inclusão social. Algo efetivo e enérgico precisa ser feito, tanto no âmbito do Poder Judiciário local, quanto no Tribunal de Contas.
Ouça aqui a reportagem:
Fonte: Edson Sombra / CBN
/ Colaboradores - 14/01/2013