Segundo
denúncia do Ministério Público do DF, um lote de pistolas vendidas pela Taurus
para a Polícia Civil apresentou graves defeitos, como disparo não intencional
![]() |
(foto: Fernando Lopes/CB/D.A Press) |
A Justiça julgará uma ação ajuizada pelo
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra a empresa
Forjas Taurus S/A. A fabricante de armas é acusada de vender um lote de
pistolas com defeito para a Polícia Civil do DF. A audiência está marcada para
esta quinta-feira (16/5).
De acordo com o Núcleo de Investigação e
Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) e da Promotoria de Defesa do
Patrimônio Público e Social (Prodep), as armas estavam com graves defeitos de
fabricação. Entre outras panes, diversas armas dispararam sozinhas, o que
colocou em risco a vida dos policiais e daqueles próximos a eles.
A Polícia Civil realizou perícia nos
equipamentos e comprovou que as travas de segurança das pistolas não funcionam,
situação que configura quebra de contrato firmado entre a empresa e a
corporação.
Em outros testes, as armas dispararam quando lançadas
no chão. Segundo a denúncia, ainda há relatos de policiais sobre outras falhas
durante o manuseio e uso tático. Alguns agentes ficaram feridos.
O MPDFT pede à Forjas Taurus S/A pagamento de
indenização de R$ 11.656.223,90. Do total, R$ 10 milhões seria por dano moral
coletivo com base nos ricos causados à população do DF. O restante, seria para
restituir a gastos e danos materiais. À época, a Polícia Civil foi recomendada
a devolver as armas defeituosas.
Com informações do Ministério Público do
Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Fonte: Correio Braziliense