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aguá |
A
qualquer momento, a impantação do Lixão em Samambaia pode ter início. Por
enquanto, a obra está sustada pela investigação do Tribunal de Contas do DF,
que apura a existência de sobre-preço. Enquanto o Aterro Sanitário Oeste não
sai do papel, a população de Samambaia se mobiliza para tentar impedir que ele
seja implantado naquela satélite. Um dos maiores temores é o impacto que ele
terá sobre o Parque Gatumé. Mais de
500 assinaturas contra a implantação do
lixão já foram recolhidas pela prefeitura comunitária da Quadra 1.029 de
Samambaia. que ainda acredita na possibilidade do governo Agnelo desisitir da
iniciativa. ...
Os
moradores temem pela própria saúde, com a proliferação de insetos, mal
cheiro, e a contaminação da nascente ‘Gatumé’. As nascentes são cercadas por
plantas samambaias, que deram origem ao nome da cidade. Eles denunciam que a
área que vai abrigar o aterro coloca em risco uma grande área de veredas em
Samambaia. As nascentes abastecem o córrego Melchior. O aterro sanitário fará
divisa com o Gatumé, com os córregos Samambaia e Melchior e com a Expansão de
Samambaia.
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A
Câmara Legislativa chegou a alocar verbas no orçamento para a efetiva
implantação do Parque Ecológico Gatumé, mas tudo ficou no papel. O GDF não
colocouem prática o previsto no orçamento do DF. Os moradores reclamam que
nenhum parlamentar tem efetivamente atuando pelo defesa do meio-ambiente da
cidade.
O aterro sanitário deverá receber 60 mil toneladas de lixo de todo o Distrito
Federal. A comunidade de Samamabai defende a idéia de que cada região
administrativa tenha o seu próprio mini-aterro. diminuindo o impacto ambiental.
Samambaia conta hoje com cerca de 250 mil moradores e vem se revelando área de ascensão para a nova classe média. Háum temor de que a presença do lixão venha desvalorizar também os valores dos imoveis.
Fonte:
Blog do Chico Sant'Anna - 03/02/2013