A vítima perdeu dois dedos da mão
durante a abordagem policial violenta
Segundo Heyrovsky Torres - irmão de Kyvia, dois policiais militares chegaram ao local e abordaram as duas. Um deles pegou as chaves e os documentos do carro de Renata que estavam jogados no chão e pediu para que a mulher fosse embora. Kyvia, na tentativa de impedir a saída da namorada, entrou no banco de trás do carro.
Ainda segundo Heyrovsky, um dos policiais tirou a moça do carro e a jogou no chão. "O policial perguntou quem era o homem da relação e em seguida começou a espancar minha irmã, falando que, a partir daquele momento iria tratá-la como homem" explicou Torres.
No momento em que Kyvia tentou ficar em pé, foi atingida com um golpe no estômago. O soco fez com que a mulher caísse novamente dentro do veículo. O militar a tirou do banco e Kyvia caiu no chão, neste momento a porta do carro bateu, prendeu e decepou os três dedos da vítima no automóvel.
Os policiais pediram reforço e uma
outra viatura chegou ao local. Os homens algemaram Kyvia, - que já estava sem
os dedos - e levaram ao hospital da região. Renata registou ocorrência na
delegacia de Valparaíso e Kyvia permanece internada com hematomas por todo o
corpo - sem previsão de alta.
O delegado de Valparaíso Alexandre
Moreira, informou que vai convocar todos envolvidos para prestar depoimento e
providenciar o laudo de corpo de delito para provar a suposta agressão
policial. Todas as provas serão encaminhadas para a corregedoria da Polícia
Militar de Goiás para procedimentos internos.
As famílias das vítimas comunicaram que irão entrar com ação indenizatória contra o estado e contra os policiais militares.
Uma estudante da Universidade de Brasília (UnB) foi agredida no estacionamento da instituição. Segundo a universitária, o agressor a chamava de "lésbica nojenta". A 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) investiga o caso.
As famílias das vítimas comunicaram que irão entrar com ação indenizatória contra o estado e contra os policiais militares.
Uma estudante da Universidade de Brasília (UnB) foi agredida no estacionamento da instituição. Segundo a universitária, o agressor a chamava de "lésbica nojenta". A 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) investiga o caso.
Fonte: Correio Braziliense