Estamos vivendo
em uma ilha da fantasia e do pesadelo ao mesmo tempo. Para uns poucos tudo,
para a maioria as sobras ou nada. Suíça e África (pobre) no mesmo espaço. Esse
é o nosso Distrito Federal.
Desmandos
e despropósitos existem para todos os gostos, e a sociedade assiste a tudo
passivamente como se não fizesse parte desse contexto. É bem verdade que em
certos momentos procuram-se os culpados ou atribuir a alguém essa culpa, mas
muitas das vezes os seus verdadeiros responsáveis estampam as capas de revistas
ou a coluna social “chique” de algum jornal, com “status” de celebridades. São
tratados com honras e méritos, sem ao menos merecer. Uns dirão, mas desde que o
mundo é mundo que
foi assim. Será mesmo? Pelo comodismo arraigado e a leniência da sociedade, da qual também fazemos parte, devemos aceitar tudo como se mulas fossemos? Aliás, um substantivo bem sugestivo trazendo para a realidade da caserna, pois seus integrantes ainda são tratados por “tropa”. E se tornou tão natural que nem se sente o tamanho da ofensa. Quantas vezes nos presenciamos nós mesmos chamando assim? ...
foi assim. Será mesmo? Pelo comodismo arraigado e a leniência da sociedade, da qual também fazemos parte, devemos aceitar tudo como se mulas fossemos? Aliás, um substantivo bem sugestivo trazendo para a realidade da caserna, pois seus integrantes ainda são tratados por “tropa”. E se tornou tão natural que nem se sente o tamanho da ofensa. Quantas vezes nos presenciamos nós mesmos chamando assim? ...
Pode parecer que estou desviando o foco, mas na minha concepção tudo retorna ao início; a falta de insensatez humana aliada ao comodismo. Onde ser tratado como um animal é normal, mas lutar contra esse jugo e outros mais é estar contra si ou a sociedade. Uma grande hipocrisia, isso sim é que é a verdade. Ora, não é possível fazer uma omelete sem quebrar os ovos, já diziam os mais sábios. Então como mudar uma realidade nefasta sem causar algum desconforto? Sem desconstruir algo para tentar construir novamente e de preferência melhor? Deve-se procurar fazer com passes de mágica?
Quero sintetizar dizendo que não haverá mudanças sem que antes tenhamos um fator essencial, “vergonha na cara”. Sim, vergonha na cara! A responsabilidade é de todos e não adianta atribuir apenas a alguns. Todos querem posar de “coitadinhos”, mas na hora de arregaçar as mangas e correrem atrás alguns dizem: isso não me interessa; pra que isso; se não está satisfeito, peça baixa; nada irá mudar; vou pra outra instituição, pois aqui sempre foi assim; você é doido; tá querendo aparecer demais; vamos esperar o próximo ano; estou satisfeito; tem que aparecer alguém para nos defender; não, vou ser perseguido; não tenho essa coragem toda; deixe para os mais novos, pois já estou indo embora; deixe para os mais antigos, pois vou passar em outro concurso. Entre tantas outras afirmativas, essas são as mais recorrentes. O que esperar então dessa incredulidade?
Tenho certeza que esse texto sintetiza o desejo enorme de vários cidadãos, de profissionais, de pais de famílias que desejam ver suas instituições, PM e BM, reconhecidas pelos seus préstimos junto ao governo e a sociedade, de verem-nas valorizadas pelo seu profissionalismo e poderem participar de uma sociedade mais justa, democrática, solidária e segura.
É hora de paradigmas serem quebrados. Os benefícios serão bilaterais, com toda certeza!
1º SGT EUSVAN
MEMBRO DO NOVO MOVIMENTO UNIFICADO PMDF-CBMDF
N.M.U. – ASPRA-DF
Fonte:
Blog do Cafezinho - 03/02/2013