quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Preconceito inesperado


O drama de um pai que descobre que seu primeiro filho será portador de síndrome de Down funciona como base para o enredo de "O Filho Eterno", peça que chega amanhã ao palco do teatro Plínio Marcos, na Funarte.

O monólogo, que fica em curta temporada em Brasília, conta a história de um escritor de 28 anos, interpretado pelo ator Charles Fricks, que está eufórico pela chegada de seu primogênito. Entretanto, a euforia dá lugar à decepção quando o pai recebe a notícia de que seu filho nasceu com uma doença genética. ...

A partir de então, o personagem entra em desespero e, revoltado, começa a
despejar frases fortes contra a situação. A revelação dos pensamentos e sentimentos mais íntimos do pai de primeira viagem provocam as mais variadas sensações na plateia que, por vezes, encontra-se na incômoda posição de cúmplice dos preconceitos do jovem pai.

Com direção de Daniel Herz, da Companhia Atores de Laura, a peça tem um cenário simplista, que conta apenas com uma cadeira, mas um jogo de luzes impactantes contribui para realçar a dramaticidade do texto.

"O Filho Eterno" é uma adaptação que Bruno Lara Rezende fez do premiado livro homônimo do escritor Cristovão Tezza. Há mais de um ano em cartaz, a produção já passou pelas principais capitais do país.

Prêmios
Apesar de pouco tempo de estrada, o espetáculo já faturou diversos prêmios, entre eles dois Prêmios Shell, nas categorias melhor ator (Charles Fricks) e na categoria especial direção de movimento (Marcia Rubin). Fricks faturou ainda o Prêmio APTR de melhor ator e Daniel Herz foi o ganhador do Prêmio Orilaxé de melhor direção.

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O Filho Eterno, no teatro Plínio Marcos da Funarte (SDC - Lote II). De amanhã a sábado, às 21h, e domingo, às 20h. Ingresso: R$ 20 (inteira)



Fonte: Jornal Destak - Brasília - 16/01/2013

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