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| Oposição afinada, sinal de que o governador Agnelo terá muito com o que se preocupar até as eleições de 2014. (Foto Montagem: Jean Paul/Guardian Notícias) |
A
má gestão do “Novo Caminho” e os recentes escândalos ligados à saúde, ao que
parece, despertou a oposição. Até então reduzida a poucas vozes, 2013 será um
ano de cobranças e Agnelo/Filippelli sofrerão com uma oposição unida.
Políticos que estavam afastados, ou que, em um passado não tão
distante, eram
adversários, hoje fazem o mesmo discurso. Personagens como o
ex-deputado Alberto Fraga, o ex-deputado distrital Raimundo Ribeiro as
deputadas Eliana Pedrosa, Liliane Roriz e Celina Leão e outros personagens,
viram que, separados não teriam tanta força para cobrar de um governo que se
mostrou até o momento, inoperante.
Apesar de que a oposição ainda não ter estruturado as ações com
vistas a 2014, a
unificação do discurso, a partir de agora, é uma sinalização de que há uma
grande probabilidade de que se apague a fogueira das vaidades e, de fato,
consiga marchar coesa em direção ao Buriti.
Foram precisos mais de dois anos de uma calamidade generalizada
nos serviços públicos para que, ao menos, o tom dos discursos oposicionistas
ganhasse o tamanho exato da indignação da população do DF.
Outro ponto favorável à união dos oposicionistas foi a reposta a
nota que o PSDB-DF soltou, nela o partido acentuava o modo como é conduzido do
sistema de saúde do DF. Ao responder de forma nada republicana, o presidente do
PT-DF, o deputado federal, Roberto Policarpo provocou a oposição, e o resultado
foi o retorno ao plano local da crise que está instalada no PT nacional,
reavivando o julgamento do mensalão do PT.
Verdade seja dita, 2013 será um ano decisivo para a oposição; ou
se posicionam de forma firme e contundente diante do letárgico governo Agnelo/Filippelli,
ou correm o risco de ver uma terceira via política ganhar força suficiente para
disputar com reais chances de vitória os próximos quatro anos a frente do
Buriti, já que ao que tudo indica o “Novo Caminho” não deverá durar mais do que
um mandato.
Por Ricardo Faria e João Zisman
Fonte: Guardian Noticias
