Por mais de cinco minutos, Dias Tóffoli
alternou os seus insultos sem saber que Noblat o escutava …
Acabo de sair de uma festa em Brasília. Na chegada
e na saída cumprimentei José Antônio Dias Tóffoli, ministro do Supremo Tribunal
Federal.
Há pouco, quando passava pelo portão da casa para pegar meu
carro e vir embora, senti-me atraído por palavrões ditos pelo ministro em voz
alta, quase aos berros.
Voltei e fiquei num ponto do terraço da casa de onde dava para
ouvir com clareza o que ele dizia.
Tóffoli referia-se a mim.
Reproduzo algumas coisas que ele disse (não necessariamente
nessa ordem) e que
guardei de memória:
- Esse rapaz é um canalha, um filho da puta.
Repetiu “filho da puta” pelo menos cinco vezes. E foi adiante:
- Ele só fala mal de mim.
Quero que ele se foda. Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a
ministro do Supremo.
Acrescentou:
- Em Marília não é assim.
Foi em Marília, interior de São Paulo, que o ministro nasceu em
novembro de 1967.
Por mais de cinco minutos, alternou os insultos que me dirigiu
sem saber que eu o escutava:
- Filho da puta, canalha.
Depois disse:
- O Zé Dirceu escreve no blog dele. Pois outro dia, esse canalha
o criticou. Não gostei de tê-lo encontrado aqui. Não gostei.
Arrematou:
- Chupa! Minha pica é doce. Ele que chupe minha pica.
Atualização das 3h52m – Imagino – mas apenas imagino – que o
ataque de fúria do ministro deve ter sido desatado por um comentário que fiz
recentemente sobre a participação dele no julgamento do mensalão. Segue o
comentário.
Fonte:
Blog Ricardo Noblat com Redação / Blog Edson Sombra