Durante o julgamento do deputado distrital Aylton
Gomes, no Tribunal de Justiça do DF, o desembargador Silva Lemos, da 3ª Turma
Cível, referiu-se à Câmara Legislativa como “um poço de negociata e de
corrupção” e sugeriu o fechamento da Casa.
Vários deputados se posicionaram contra as
declarações do desembargador e, ao final, o presidente Wasny de Roure (PT)
anunciou que a Mesa Diretora encaminhará um ofício ao presidente do TJDFT
expressando seu protesto...
“Se essa Casa não existisse e não estivesse aqui, de
portas abertas, onde estaria essa gente?”, disse Wasny apontando para os
servidores que ocupavam a galeria do plenário.
“Esta é a Casa do povo, e todos deveriam trabalhar
para fortalecer as instituições”, comentou Olair Francisco (PTdoB).
“Ao magistrado, cabe julgar o caso, e não emitir
juízo de valor com relação a toda uma instituição”, declarou Eliana Pedrosa
(PPS), acrescentando: “Houve um excesso que não contribui para a democracia, e
cabe à Mesa Diretora exigir que ele seja reparado”.
Dr. Michel (PP) disse que o desembargador não
representa o TJDFT como um todo e pediu uma nota pública da Mesa. Celina Leão
(PDT) completou que, “se o desembargador tem algum apontamento a fazer, que o
faça individualmente”.
Fonte: Blog do RIELLA -
29/06/2014 - - 09:12:55