"Notícias econômicas
decepcionantes não param de chegar para os brasileiros", diz a reportagem,
ao citar, entre outros fatores, o fraco crescimento de 2012.
A revista observa que a inflação de 5,84% em 2012 ficou acima das expectativas do mercado e perto do teto da meta pelo terceiro ano consecutivo e poderia ter sido ainda mais alta se não fosse por medidas como o congelamento de tarifas de transporte público em determinadas cidades antes das eleições de outubro do ano passado. ...
"A maioria dos analistas agora acha que a
inflação será de cerca de 6%
neste ano. A cada semana, eles estão revisando para baixo suas estimativas de
crescimento para 2012, agora em torno de 3%", diz o texto.A revista observa que a inflação de 5,84% em 2012 ficou acima das expectativas do mercado e perto do teto da meta pelo terceiro ano consecutivo e poderia ter sido ainda mais alta se não fosse por medidas como o congelamento de tarifas de transporte público em determinadas cidades antes das eleições de outubro do ano passado. ...
"A maioria dos analistas agora acha que a
A revista cita ainda o superávit primário e diz que o Brasil poderia atingir um resultado menor sem colocar em risco a reputação de sobriedade fiscal, mas que a melhor alternativa para isso seria alterar a meta, e não "recorrer a contabilidade criativa".
A Economist menciona também preocupação com planos de enfraquecer a lei de Responsabilidade Fiscal de 2000.
"Isso sugere que, com uma eleição presidencial prevista para 2014, autoridades vão fazer o que for necessário para atingir a previsão de crescimento de 4% neste ano", diz a revista.
O texto diz que em termos reais a taxa básica de juros do Brasil é de menos de 1,5%, e cita um analista para quem mais estímulo poderá impulsionar mais a inflação do que o crescimento.
A reportagem diz ainda que outro fator complicador para o cenário neste ano é o fato de a estiagem do ano passado ameaça a geração de eletricidade nas grandes hidrelétricas brasileiras.
"(A presidente Dilma) Rousseff não é uma pessoa notoriamente religiosa. Mas ela deve estar rezando por chuva", diz a revista, ao lembrar que o governo pretende manter cortes nas tarifas prometidos no ano passado.
Fonte: BBC - Brasil - 18/01/2013