Bem antes de
explodir a “crise do apagão” – que não teremos, garante a Presidente Dilma
Rousseff – a Fifa já se preparava para enfrentar o pior. Há seis
anos, quando o Brasil conquistou a sede do Mundial de 2014, o Caderno de
Encargos da Fifa já previa a contratação de geradores de energia. ...
“Para evitar o atraso ou o cancelamento de
eventos devido à falta de energia, a Fifa recomenda a instalação de geradores
de energia alternativos e de um sistema ride-trough, que mantém o suprimento de
energia estável enquanto o
gerador começa a operar. O sistema alternativo deve
ser capaz de funcionar por três horas”.
Esta “recomendação” tornou-se exigência. Os gastos vão crescer.
Outras despesas terão que ser feitas próximas dos estádios, todas por
conta dos governos das cidades-sedes.
As “construções temporárias”, por exemplo, destinadas às autoridades,
convidados VIPs, voluntários etc, com custos em torno de R$ 80 milhões.
Um deputado próximo ao gabinete do governo distrital afirmou que Agnelo
Queiroz tentou passar essas contas para o Palácio do Planalto. Não deu certo.
“Que cada estado pague as suas despesas”, foi a resposta.
Mas, afinal, o Estádio Mané Garrincha não estará equipado com sistema
de energia solar, tão badalado pelo próprio governo?
E a Fifa ainda quer geradores?
Conheça outras exigências da Fifa:
Fonte: Blog do José Cruz - 28/01/2013