quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Cresce a reação a vetos de Dilma à distribuição dos royalties do petróleo


Oficialmente, a análise do requerimento de urgência para a apreciação dos vetos da presidente Dilma Rousseff sobre a distribuição dos royalties do petróleo, prevista para o início da tarde de ontem, foi adiada para uma nova tentativa de negociação. Mas os dois lados da disputa dão explicações diferentes para a falta de entendimento. Para os governistas, a possibilidade de acordo deu ao grupo tempo para tentar impedir a derrubada dos vetos. Já para os representantes de estados não produtores de petróleo, o adiamento foi essencial para garantir quórum na sessão remarcada para hoje.

Com o adiamento, parlamentares contrários às alterações impostas pelo Planalto tiveram mais fôlego para reunir assinaturas de apoio ao requerimento.
Eram necessários 257 deputados e 42 senadores e, agora, já somam 277 apoios formais da Câmara e 50 do Senado. “Achamos melhor a mudança porque muitos parlamentares só chegariam a Brasília ontem à tarde”, comentou o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI).