Em
um passado não muito distante, o Distrito Federal era considerado um lugar
seguro. Algumas modalidades de crimes só eram vistos em outros estados. Mas, de
uns anos para cá, a realidade mudou drasticamente. Alguns crimes antes
praticados em São Paulo e Rio de Janeiro foram ganhando espaço em Brasília e no
resto do DF.
Hoje é comum vermos no noticiário local, casos de sequestros
relâmpagos, arrastões em vias publicas e também em restaurantes e comércios,
coisa que em um passado não tão distante, não era comum.
O governo, com a sua estratégia de gestão “eficiente”, com
frequência, bate de frente com policiais militares e civis. Longas greves e as
famigeradas operações tartarugas, que ainda são praticadas pelos policiais de
forma velada, resultam no aumento sistemático da violência por todo o DF.
Somente este ano, já foram registrados quase 40 homicídios, só para citar esse
tipo de crime, fora os sequestros relâmpagos e os assaltos.
Mas tudo isso acontece por que o governador Agnelo cometeu um erro
crucial ainda durante a campanha para o GDF em 2010. O então candidato Agnelo
Queiroz, “vendeu” sua alma para todas as categorias com o propósito de se
eleger, mas quando os policiais, bombeiros, professores e tantas outras
categorias vieram cobrar a fatura, Agnelo viu que o preço era muito alto, e que
não poderia arcar com o ônus das promessas vazias que foram feitas no período
eleitoral.
Hoje o que se vê nas ruas e até mesmo dentro de casa, é uma
insegurança enorme, o cidadão é refém e paga pela falta de investimento do
governo e ações que efetivamente irão amenizar o problema da segurança pública,
e pelo visto, esse banho de sangue irá perdurar até o final do “Novo Caminho”.
Por Ricardo Faria
Fonte: Guardian Noticias