sábado, 19 de janeiro de 2013

Violência:Distrito Federal sem lei e sem segurança

A insegurança tomou conta do Distrito Federal. A sociedade que é menos culpada, vira refém da bandidagem e paga pelos erros de gestão de um governo letárgico, onde os agentes de segurança fazem operação tartaruga velada. (Foto: Reprodução da Internet)



Em um passado não muito distante, o Distrito Federal era considerado um lugar seguro. Algumas modalidades de crimes só eram vistos em outros estados. Mas, de uns anos para cá, a realidade mudou drasticamente. Alguns crimes antes
praticados em São Paulo e Rio de Janeiro foram ganhando espaço em Brasília e no resto do DF.

Hoje é comum vermos no noticiário local, casos de sequestros relâmpagos, arrastões em vias publicas e também em restaurantes e comércios, coisa que em um passado não tão distante, não era comum.

O governo, com a sua estratégia de gestão “eficiente”, com frequência, bate de frente com policiais militares e civis. Longas greves e as famigeradas operações tartarugas, que ainda são praticadas pelos policiais de forma velada, resultam no aumento sistemático da violência por todo o DF. Somente este ano, já foram registrados quase 40 homicídios, só para citar esse tipo de crime, fora os sequestros relâmpagos e os assaltos.

Mas tudo isso acontece por que o governador Agnelo cometeu um erro crucial ainda durante a campanha para o GDF em 2010. O então candidato Agnelo Queiroz, “vendeu” sua alma para todas as categorias com o propósito de se eleger, mas quando os policiais, bombeiros, professores e tantas outras categorias vieram cobrar a fatura, Agnelo viu que o preço era muito alto, e que não poderia arcar com o ônus das promessas vazias que foram feitas no período eleitoral.

Hoje o que se vê nas ruas e até mesmo dentro de casa, é uma insegurança enorme, o cidadão é refém e paga pela falta de investimento do governo e ações que efetivamente irão amenizar o problema da segurança pública, e pelo visto, esse banho de sangue irá perdurar até o final do “Novo Caminho”.

Por Ricardo Faria 


Fonte: Guardian Noticias