terça-feira, 24 de abril de 2012

Um transporte em combustão


Foi uma conversa longa. Mais de uma hora de perguntas e respostas. Falamos sobre grampos e cachoeiras, base aliada e oposição, plano de segurança e a total falta dela.
E eu ali. Esperando pelo melhor momento para fazer "aquela" perguntinha que todo usuário de ônibus se faz há muito tempo: Que nota o governador Agnelo Queiroz daria ao nosso maravilhoso transporte coletivo?
Eu já sei a minha. Também já sei a sua, caro leitor. Até a do diretor do DFTRANS nós já sabemos (em entrevista ao DF no Ar, em janeiro desse ano, Marco Antônio Campanella deu nota 3.). Mas, faltava a dele!
Queria saber o que ele achava de todos os dias, em todas as cidades do Distrito Federal, milhares de trabalhadores, estudantes, donas de casa embarcarem em verdadeiras armadilhas sobre rodas. Em um único dia, ou melhor, em menos de duas horas, contamos mais de dez coletivos quebrados. Só entre Tagatinga e Ceilândia.
Isso sem contar os veículos que simplesmente entram em combustão - três em uma única semana. Isso quando a total falta de manutenção (e de fiscalização) não tira a vida de gente inocente. No ano passado, um desses ônibus, sem freios e com pneus carecas, matou cinco pessoas em Sobradinho.
Eu tinha de perguntar.
Você também está curioso? Acesse o link e confira entrevista que Agnelo Queiroz concedeu ao portal R7 DF.