Nesta terça-feira, a atenção estará voltada para a Câmara Legislativa.
A princípio, os distritais se programaram para
decidir quais os assuntos vão ser objeto da CPI da Arapongagem.
Mas a Comissão de Inquérito pode nem sair. Desde a semana passada, governistas trabalham nos bastidores para evitar a CPI. Acham que a investigação não é legítima, que seria mais um fator de desgaste frontal para Agnelo, embora ele não seja o foco oficial da investigação.
Na medição de governistas, pelo menos 16 distritais ponderaram a justificativa do governo para evitar a CPI. Na semana passada, no calor dos acontecimentos, a Comissão de Inquérito chegou a mobilizar os 24 deputados.
Considerar os argumentos do governo, no entanto, não significa aceitá-los. É apenas demonstração de que os distritais da base estão abertos ao diálogo, à negociação. Nesses momentos, mesmo os mais leais enxergam uma chance para aparar arestas ou ficar com crédito político.
Por isso, embora o momento seja considerado bem mais confortável que há alguns dias, é de instabilidade para o governo. Dos cenários possíveis para esta terça-feira...
- Instalação da CPI para investigar fatos recentes de suposta arapongagem (o pior dos contextos para o GDF)
- Instalação da CPI para investigar uma década de bisbilhotagem. (Cada assunto tratado pode render uma crise que terá de ser administrado no varejo)
- Adiamento para a semana que vem até que se busque um consenso sobre a CPI, para o sim ou para o não (só arrasta o problema oficial)
- Reviravolta entre os distritais com a adesão de pelo menos 17 distritais pela desistência da CPI
Apenas o último pode devolver ao GDF uma aparente zona de conforto
Mas a Comissão de Inquérito pode nem sair. Desde a semana passada, governistas trabalham nos bastidores para evitar a CPI. Acham que a investigação não é legítima, que seria mais um fator de desgaste frontal para Agnelo, embora ele não seja o foco oficial da investigação.
Na medição de governistas, pelo menos 16 distritais ponderaram a justificativa do governo para evitar a CPI. Na semana passada, no calor dos acontecimentos, a Comissão de Inquérito chegou a mobilizar os 24 deputados.
Considerar os argumentos do governo, no entanto, não significa aceitá-los. É apenas demonstração de que os distritais da base estão abertos ao diálogo, à negociação. Nesses momentos, mesmo os mais leais enxergam uma chance para aparar arestas ou ficar com crédito político.
Por isso, embora o momento seja considerado bem mais confortável que há alguns dias, é de instabilidade para o governo. Dos cenários possíveis para esta terça-feira...
- Instalação da CPI para investigar fatos recentes de suposta arapongagem (o pior dos contextos para o GDF)
- Instalação da CPI para investigar uma década de bisbilhotagem. (Cada assunto tratado pode render uma crise que terá de ser administrado no varejo)
- Adiamento para a semana que vem até que se busque um consenso sobre a CPI, para o sim ou para o não (só arrasta o problema oficial)
- Reviravolta entre os distritais com a adesão de pelo menos 17 distritais pela desistência da CPI
Apenas o último pode devolver ao GDF uma aparente zona de conforto