O hospital particular Santa
Lúcia, em Brasília, afirma que um acordo realizado com a equipe médica
permitirá que os pacientes internados nas UTIs neonatal e pediátrica permaneçam
no local até receberem alta. Nesta terça-feira (11), pais de bebês internados
no local disseram ao G1 que a direção do hospital havia sugerido a
remoção dos pacientes até
este sábado (15).
Em nota, o
hospital explica que, por causa da dificuldade de encontrar uma nova equipe
para assumir as UTIs, não serão aceitas novas internações nos setores. Partos
eletivos não estão sendo feitos desde novembro.
“Enquanto não
se normalizar a questão da falta de profissionais de pediatria e suas
subespecialidades, em especial a intensiva neonatal, não
serão aceitas novas
internações no setor”, afirma a nota. O hospital não indicou quando será
possível realizar a contratação de uma nova equipe médica.
Para o servidor
público Olavo Rodrigues de Moura, pai de um casal de gêmeos internado na UTI
neonatal desde o início de novembro, a notícia é tranquilizadora. “A
administração não falou nada, mas a equipe médica nos informou que nenhum bebê
vai ser transferido. Isso nos tranquiliza muito”, afirmou.
Os filhos do servidor público nasceram no dia 3 de novembro, com 26 semanas. Nesta sexta-feira, completam 42 dias de internação. Os médicos informaram aos pais que, por causa da delicadeza do quadro, os bebês não poderiam ser transferidos.
Os filhos do servidor público nasceram no dia 3 de novembro, com 26 semanas. Nesta sexta-feira, completam 42 dias de internação. Os médicos informaram aos pais que, por causa da delicadeza do quadro, os bebês não poderiam ser transferidos.
Veja íntegra da nota do Hospital Santa Lúcia:
“NOTA DE
ESCLARECIMENTO
Brasília, 14 de dezembro de 2012 – Em reunião realizada na tarde de quarta-feira, 12 de dezembro de 2012, na Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Distrito Federal – PRODECON/MPDFT, com presença do promotor de justiça Trajano Melo e da equipe médica do Hospital Santa Lúcia e sua diretoria, ficou garantida a continuidade do atendimento na UTI neonatal da unidade de saúde.
Porém, enquanto não se normalizar a questão da falta de profissionais de pediatria e suas subespecialidades, em especial a intensiva neonatal, não serão aceitas novas internações no setor. Reiteramos que em nenhum momento o hospital colocou em risco o atendimento das crianças internadas, sempre garantindo a continuidade da assistência médica.
Brasília, 14 de dezembro de 2012 – Em reunião realizada na tarde de quarta-feira, 12 de dezembro de 2012, na Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Distrito Federal – PRODECON/MPDFT, com presença do promotor de justiça Trajano Melo e da equipe médica do Hospital Santa Lúcia e sua diretoria, ficou garantida a continuidade do atendimento na UTI neonatal da unidade de saúde.
Porém, enquanto não se normalizar a questão da falta de profissionais de pediatria e suas subespecialidades, em especial a intensiva neonatal, não serão aceitas novas internações no setor. Reiteramos que em nenhum momento o hospital colocou em risco o atendimento das crianças internadas, sempre garantindo a continuidade da assistência médica.
O número de
crianças internadas atualmente é plenamente atendido em suas necessidades pela
equipe médica disponível, respeitando todas as normas do Conselho Federal de
Medicina e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
A diretoria do Hospital Santa Lúcia permanece à disposição dos pais das crianças que se encontram nessas unidades de terapia intensiva para quaisquer esclarecimentos e o apoio assistencial que se fizer necessário.”
A diretoria do Hospital Santa Lúcia permanece à disposição dos pais das crianças que se encontram nessas unidades de terapia intensiva para quaisquer esclarecimentos e o apoio assistencial que se fizer necessário.”
Fonte: G1
