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Em assembléia que lotou o auditório da Câmara
Legislativa na manhã desta quinta-feira (20), centenas de policiais e bombeiros
militares se manifestaram mais uma vez contra a aprovação da proposta de
reajuste salarial apresentada pelo GDF nesta semana. O encontro, inicialmente
marcado para as 11h, começou às 9h, em clima de muita revolta e tensão. Vários
distritais participaram da mobilização e defenderam a retomada das negociações
com o governo...
Ao final da assembleia, os manifestantes saíram em
caminhada rumo ao Congresso Nacional, a fim de pressionar os governos local e
federal por uma proposta que atenda aos interesses da categoria. Líderes do
movimento enfatizaram que foram às ruas, também, para esclarecer a população
sobre as reivindicações e buscar
apoio para a continuidade do movimento.
O deputado Patrício (PT), oriundo dos quadros da PM e
um dos principais defensores do movimento na Casa, voltou a criticar duramente
o governador do DF, Agnelo Queiroz, acusando-o de tentar impor a aceitação da
proposta rejeitada por praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
"O governo tem que reabrir as negociações. Temos mobilização, capacidade
de luta e não vamos abrir mão de brigar por nossas propostas", pregou.
A deputada Eliana Pedrosa (PPS) também condenou a
assembleia "fraudada" que, segundo afirmou, teria sido conduzida por
oficiais com PMs fardados para "desrespeitar a verdadeira decisão da
categoria de não aceitar a proposta apresentada". "O governo precisa
ter responsabilidade nesta crise e buscar junto ao governo federal a uma
proposta que atenda aos legítimos interesses dos policiais e bombeiros",
declarou.
Diálogo – Também solidários ao movimento, os
distritais Aylton Gomes (PR), Celina Leão (PDT), Olair Francisco (PTdoB) e
Paulo Roriz (PP) reforçaram a necessidade de o governo voltar a discutir
as reivindicações dos trabalhadores com os representantes da categoria. E
lembraram que a Câmara Legislativa está mobilizada na intermediação de uma
proposta que satisfaça aqueles profissionais. "Vamos continuar lutando
para que o governo federal apoie a proposta de reestruturação", garantiu
Celina.
Fonte: Câmara Legislativa