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Na
última segunda-feira, 30, o deputado federal Luiz Pitiman fez o seu primeiro
discurso na Câmara Federal desde quando entrou no PSDB-DF. Em seu
pronunciamento, o tucano ressaltou que não poderia continuar apoiando um
governo que, nos últimos dois anos e meio, foi marcado por uma série de
escândalos, tanto a nível nacional, como local.
“O governo do PT, no Planalto e no Buriti, tem se notabilizado por
gerar manchetes negativas na imprensa”, frisou Pitiman, acrescentando que se
tivesse que citar cada uma delas, ocuparia todo o seu tempo falando de
“Rosemary Noronha, Valec, aloprados, mensalões, cachoeiras, Anvisa, esportes,
etc”, ressaltou.
Governo: De acordo com Luiz Pitiman, o
governo
federal não precisa de 39 Ministérios e o Governo do Distrito Federal
(GDF) também não carece de 42 secretarias de estado. “Durante dois anos e meio,
teve até chefe de gabinete com status de secretário de Estado”, lamentou. Para
ele, isso é um absurdo. “São Paulo, que é cinco vezes maior que o DF tem 26
secretarias”, enumerou.
Futuro: Para o deputado federal,
Brasília precisa, a exemplo do que Aécio fez em Minas Gerais, de um choque de
gestão. Começando por uma redução drástica no número de secretarias e de cargos
comissionados. Precisa que seja valorizada a meritocracia, dando o décimo
quarto salário para professores e diretores de escolas que tenham uma avaliação
excelente.
“Às vezes não precisamos inventar e sim copiar o que deu certo em
outras cidades”, salientou o deputado.
Para Pitiman, o vento agora que está contra o PT é “favorável ao
PSDB”. Esse vento, segundo ele, está a favor de Aécio Neves. “Sou mais um novo
integrante do PSDB que chega com muita disposição, muita garra, para ajudar a
mudar o Distrito Federal”, conclui.
Por Nayara Ribeiro
Por Nayara Ribeiro
Fonte: Guardian Noticias