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Presidente regional do PSD, Rogério Rosso: “Nosso desafio é construir um projeto de gestão pública onde todos ganham“/ABr |
Sem dúvida, a notícia mais
esperada pelos pessedistas do Distrito Federal foi o anúncio feito pelo
presidente nacional do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab, de
que não quer cargos no governo da presidente Dilma Rousseff. “Estamos
caminhando para apoiá-la no Congresso e estaremos juntos na eleição de 2014,
mas não queremos espaço no governo.” Esta frase enterrou especulações de que o
presidente do partido no DF, Rogério Rosso, “namorava” o aconchego do Palácio
do Buriti. Embora muita gente dentro do partido tenha olhado meio enviesado
para Rosso, ele continuou trabalhando pela unidade do grupo e a consolidação
como
força política. Repetidamente, Rosso desmentiu boatos de que estava
levando o PSD para o colo do governador Agnelo Queiroz (PT). Mesmo carregando
este desconforto, seguiu o caminho pragmático construindo pontes com a
sociedade ao invés de dinamitá-las.
Ser líder de um partido no
Brasil exige mais do que habilidade política. Tem-se que curvar, às vezes, sem
vergar a coluna como faz os orientais. O gesto, por mais humilde que pareça,
permite que o cumprimento seja respeitoso, mas o interlocutor não tira os olhos
da pessoa à frente. Mais ou menos tem sido o comportamento de Rogério Rosso. No
entanto, a reverência de humildade às forças contrárias não tirou dele o foco
no interlocutor. Por mais injustas ou até pertinente que tenham sido as
críticas ao seu estilo, ele soube se distanciar do figurino do político
tradicional, para quem o que importa são os resultados imediatos. O homem
público que pensa no futuro é uma pessoa comum com um diferencial: constrói o
hoje, agora, mas com alicerce para abrigar gerações e gerações futuras, tem
repetido Rosso. “Eu amo o Distrito Federal e o exercício político assim como
milhares de pessoas que militam partidariamente, mas ao vir para o PSD, o que
me chamou a atenção foi a liberdade para, juntos construirmos um projeto melhor
para o país e para o DF. Este tem sido os meus argumentos a todos que
questionam qual é o objetivo do PSD”, contou Rogério ao Jornal Opção na
sexta-feira, 15, após reunião com lideranças empresariais e assessores.
De fato, Rogério — mesmo sob
críticas — não arredou um milímetro de seu objetivo partidário, que é
conversar com todas as siglas, incluindo o PT. Este gesto desagradou lideranças
de seu partido, provocando desconfianças e até ameaças de deserção. “Acredito
que, a partir de agora, nossas lideranças se voltem a construção de um projeto
que não seja oposição por oposição, mas um projeto para o DF, em que os
cidadãos sejam o alvo prioritário. Não podemos passar ao largo da História como
espectadores das transformações da sociedade e suas demandas. É com esse
objetivo que vamos ampliar o espaço de nossa legenda conquistando mentes e
corações, não só para nos eleger como representantes no Parlamento, mas
sobretudo perceber que somos um diferencial no universo político.”
Para Rosso, Gilberto Kassab
sinalizou para o Brasil e para as forças políticas que o PSD não busca cargos
na Esplanada, mas um projeto consistente para o país. “Ele mostrou ser um
verdadeiro democrata abrindo mão de cargos, mesmo sinalizando apoio à
presidente Dilma Rousseff. Acredito que este gesto tem um grande significado
para as pessoas que estão cansadas do toma-lá-dá-cá. Ele coloca um divisor de
águas separando o mercantilismo político do interlocutor dos anseios da
população. Kassab delimitou muito bem esta linha divisória ao optar pela
sociedade e não ao poder.”
Seguindo esta linha de conduta, o líder do PSD brasiliense vai continuar a dialogar com todos os segmentos partidários e também com a sociedade organizada. “Um homem público não se furta ao diálogo, por mais estranho que pareça seus interlocutores aos olhos de outros partidos. Se o GDF nos procurar, vamos conversar. O que há de mal nisso? A democracia plena é exercitada conversando também com os contrários este é um dos fundamentos de nosso partido. Não somos de direita ou esquerda. Somos pelo Brasil”.
Seguindo esta linha de conduta, o líder do PSD brasiliense vai continuar a dialogar com todos os segmentos partidários e também com a sociedade organizada. “Um homem público não se furta ao diálogo, por mais estranho que pareça seus interlocutores aos olhos de outros partidos. Se o GDF nos procurar, vamos conversar. O que há de mal nisso? A democracia plena é exercitada conversando também com os contrários este é um dos fundamentos de nosso partido. Não somos de direita ou esquerda. Somos pelo Brasil”.
Vez e voz dos
prefeitos do Entorno
Buscando a aproximação, cada vez necessária com os prefeitos do Entorno, agora denominada Região Metropolitana do Distrito Federal (Remdf), Rogério Rosso convidou os prefeitos do PSD que comandam os municípios de Cristalina, Luiz Carlos Attié, Luziânia, Cristóvão Tormin, Formosa, Itamar Barreto e de Vila Boa, Hélio Raimundo para participarem das inserções do horário político do PSD do DF. “Não tem mais como ignorar que a solução para parte dos grandes desafios da gestão do Distrito Federal, como saúde, segurança e caos no trânsito passa pelos municípios da Remdf. Estes prefeitos são parte da solução e não do problema, por isso, abri espaço para eles nas pílulas do partido.”
Buscando a aproximação, cada vez necessária com os prefeitos do Entorno, agora denominada Região Metropolitana do Distrito Federal (Remdf), Rogério Rosso convidou os prefeitos do PSD que comandam os municípios de Cristalina, Luiz Carlos Attié, Luziânia, Cristóvão Tormin, Formosa, Itamar Barreto e de Vila Boa, Hélio Raimundo para participarem das inserções do horário político do PSD do DF. “Não tem mais como ignorar que a solução para parte dos grandes desafios da gestão do Distrito Federal, como saúde, segurança e caos no trânsito passa pelos municípios da Remdf. Estes prefeitos são parte da solução e não do problema, por isso, abri espaço para eles nas pílulas do partido.”
Na quarta-feira, 20, no
espaço reservado ao PSD pela Justiça Eleitoral, junto com a fala dos deputados
do partido, também estreiam os prefeitos de Formosa, Itamar Barreto, e de
Cristalina, Luiz Attié. Na outra semana, será a vez de Cristóvão Tormin, de
Luziânia, e Hélio Raimundo, de Vila Boa. “Nossa credibilidade e confiança
conquistada, passo a passo pelo Brasil, nos credenciam a buscar ainda mais a
integração política e administrativa, afinal, a Capital do País não é uma ilha
de privilégios. Somos participantes na busca de solução para a melhoria de vida
de todos, incluindo nossos vizinhos.”
Fonte: Estação Noticias / Wilson Silvestre, Jornal Opção