"É infame e
desleal a afirmação da revista Época de que houve um acerto para que o atual
governo de Goiás pagasse em dia as faturas da empresa Delta. Os pagamentos
mencionados pela revista referem-se a um contrato de locação de veículos,
firmado pelo governo anterior, e são feitos de forma continuada, por se tratar
de serviços regulares e pelo fato, também, de a atual administração cumprir
rigorosa e pontualmente seus compromissos com fornecedores e prestadores de
serviços. ...
Em relação à venda da casa, todos os relatos feitos pelos participantes da transação confirmam o que o governador Marconi Perillo afirmou desde a primeira vez que se pronunciou sobre o assunto. Nela não houve participação da
Delta ou
do sr. Carlos Cachoeira. Se o sr. Wladmir Garcêz tratou do assunto com mais
pessoas, isto ocorreu sem o conhecimento e o assentimento do governador.Em relação à venda da casa, todos os relatos feitos pelos participantes da transação confirmam o que o governador Marconi Perillo afirmou desde a primeira vez que se pronunciou sobre o assunto. Nela não houve participação da
Quanto a eventuais depósitos feitos por terceiros para cobertura dos cheques dados em pagamento do imóvel, não cabe a ele, como a qualquer outra pessoa que esteja se desfazendo de um bem, investigar a origem dos recursos usados para o pagamento. Cabe, sim, aos emitentes explicá-la.
Se a reportagem fosse isenta teria informado que os pagamentos foram e são feitos com regularidade e continuaram depois da venda da casa, sem qualquer favorecimento à Delta. Época afirma também, levianamente, que a Delta entregou R$ 500 mil a um assessor de Marconi Perillo, embora em todo o processo não exista nenhuma menção a isso. A reportagem se desvia dos fatos e se apega a gravações em que o sr. Wladmir trata de uma suposta entrega de 500 mil reais a alguém no Palácio, algo que a própria Polícia Federal concluiu que não ocorreu.
Quando a revista diz que os srs. Cláudio Abreu e Cachoeira comemoram “as portas abertas” no governo de Goiás, não indica, ao contrário do que seria de esperar, que portas seriam estas nem quais benefícios a empresa teria obtido na atual administração.
Saliente-se ainda que se houvesse a intenção de produzir uma reportagem verdadeiramente isenta, Época teria ouvido em Goiás prestadores de serviços e fornecedores sobre a conduta da atual administração a respeito de contratações e pagamentos. Pelo teor da matéria conclui-se que isenção e seriedade não foram ingredientes desejados pela revista na composição da reportagem.
Em vez de buscar esclarecer em profundidade as relações da Delta com os governos federal, estaduais e municipais, a CPMI e reportagens como esta de Época continuam batendo na mesma tecla da venda da casa do governador, já exaustivamente explicada e bem entendida pelas pessoas de boa fé.
Um grupo dentro da CPMI trata de transformá-la em tribunal de exceção com um só alvo: o governador de Goiás, por ser adversário do PT."
Fonte: Revista Época.com -
17/07/2012