Cerca de 7 mil trabalhadores
contratados trabalham atualmente nas cinco frente de obras da usina, além de
outros 2 mil terceirizados, informou o CCBM, acrescentando que ainda não é
possível confirmar quantos aderiram à greve.
Operários teriam bloqueado o
travessão 27 da Transamazônica, que permite o acesso às unidades de obra Sítio
Pimental e Canais e Diques, segundo o CCBM.
A greve, sem prazo para
terminar, ocorre após os trabalhadores não conseguirem reduzir o tempo entre os
recessos para visitar as famílias (baixada) e nem o aumento do vale
alimentação, conforme pedido, de 95 para cerca de 300 reais.
Os trabalhadores da usina
haviam iniciado a paralisação no final de março, mas aceitaram retomar as
atividades para que a pauta de reivindicações fosse avaliada pelo Consórcio
Construtor. Na semana passada, após não acordarem sobre todos os temas, o
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada (Sintrapav)
notificou os empreendedores sobre o início da greve.
A usina hidrelétrica Belo Monte
está sendo construída no rio Xingu, em Altamira (PA), e terá cerca de 11 mil
megawatts (MW) de potência instalada quando estiver concluída. A entrada em
operação está prevista para 2015.
A empresa Norte Energia é
responsável pela usina e tem entre os acionistas Eletrobras, Cemig e Light,
além de Neonergia, Petros, Funcef, entre outras.
(Por Anna Flávia Rochas)